Como cuidar da sua saúde bucal com Implantes
- Felipe Shidomi
- 12 de mai. de 2020
- 2 min de leitura

Quando a perda dental é na região anterior, certamente todos se desesperam e procuram rapidamente a reabilitação do local, certo?
Quando devolvemos a função como um todo, estamos reabilitando, diferente de simplesmente recolocar.
A perda de um dente com certeza é motivo de tristeza e preocupação, pois quando os dentes estão nas posições certas
formam uma engrenagem perfeita.
A perda dos dentes causa vários desequilíbrios, como:
Inclinação dos dentes vizinhos para ocupar o espaço vazio;
Dentes superiores que descem pela perda de contato;
Sobrecarga maior nos dentes vizinhos à perda, causando abfrações ou erosões e, consequentemente, sensibilidade
dental, devido a perda do esmalte no local;
Aumento do espaço ou distância entre os dentes, provocando impacção dos alimentos, inflamações nas gengivas e até perda óssea;
Mastigação unilateral e desequilíbrio da musculatura;
Baixa da imunidade, devido a pouca absorção de vitaminas e nutrientes;
Problemas nas ATMs (ATM=articulação temporo mandibular), causando dores de cabeça e dores de ouvidos;
Envelhecimento da face, devido a perda da dimensão vertical ou altura facial, ocasionando aparecimento de rugas, ou aprofundamento do sulco naso-labial de forma precoce;
Intestino mais preso pois, pelos problemas dentais, a alimentação é alterada para alimentos menos fibrosos, que necessitam de menor mastigação, causando obesidade e aumento do colesterol;
Prejuízo nutricional, com pouca absorção dos nutrientes, devido a pouca trituração dos alimentos, ocasionada pela
perda dental.
Com estes desequilíbrios, vemos que a perda de um dente pode causar consequências na saúde de forma geral.
Na história antiga, antes da revolução industrial, quando não existiam máquinas ou motores, a saúde e o valor dos indivíduos eram estimados pela presença ou não dos dentes.
Atualmente os implantes são a forma mais segura de reabilitar a perda dos dentes.
Costuma-se dizer que implantes são como vinhos, quanto mais antigos melhores... mas para que isso seja realidade, é
necessário um planejamento criterioso, onde a carga mastigatória seja bem distribuída, estimulando a formação
óssea pela função.
O sucesso do implante depende da avaliação da quantidade e qualidade óssea no local, e essas informações são obtidas através da tomografia volumétrica.
A tomografia volumétrica é o exame de eleição para o planejamento de implantes, que possibilita a visão tridimensional 3D, ou avaliação 360 º.
Modernos softwares de planejamento e precisão tornam a cirurgia mais previsível e segura, com cicatrizações mais
rápidas e melhor pós-cirúrgico.
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